Sou
feita de gaiolas abertas. Portas destrancadas. Janelas sem grade. Não
aprisiono ninguém. Também preciso da liberdade me chamando pra dançar.
Mas, existem ocasiões, que a vontade de ficar fala mais alto e a gente
faz um ninho, pede abrigo num abraço. Confesso que já me senti
solitária, mas nunca fui sozinha.
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