sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

 
Transformar o coração em fonte de amor, de tal modo que nenhum sentimento contrário lhe alcance os recessos, ainda quando violentamente arremessado pelos piores dardos vibratórios. . .
Converter o cérebro em fulcro de pensamentos nobres, de tal maneira que nenhuma ideia menos feliz se lhe fixe nas criações, mesmo quando sob a mais constrangedora indução ao fascínio das trevas.
Metamorfosear os olhos em mananciais de compreensão,
com tal amplitude que, à frente de quaisquer cenários da vida, somente apreendam as imagens que favoreçam a construção
do bem, com olvido de todo mal...
Transfigurar os ouvidos em depósitos de bondade, com tal extensão que venham a filtrar exclusivamente, no auxílio aos outros, os conceitos, revelações, apontamentos e comentários capazes de promover a paz e a consolação, a esperança e a bênção no caminho dos semelhantes, com absoluto
esquecimento de tudo aquilo que signifique incentivo à
crueldade ou ao desânimo, à incompreensão ou à discórdia.
Selecionar as palavras que ajudem, consagrar as mãos ao
serviço, investir os valores do tempo em ação digna e aproveitar
as oportunidades que se nos ofereçam na vida para
melhorar-nos, melhorando a estrada em que se jornadeia - eis,
na essência, o padrão espírita que, um dia, através do trabalho
e do estudo, do burilamento e da renovação, teremos todos nós
de atingir.

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