"Sou dessa leva de gente que tem como sina ver demais. Sentir demais.
Amar quase do tamanho do amor.
Traço de nascença, uma estranha dádiva que, durante temporadas, pra facilitar a própria vida, egoísmo que seja, a gente tenta disfarçar de tudo que é maneira que aprende.
Mas não tem jeito, nunca terá, nascer assim é irremediável, o que é preciso é desaprender o medo."
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