domingo, 13 de julho de 2014


Que em teus desertos desabrochem fontes que jamais pudeste esperar....
Fontes de luz, de entendimento, de coragem
Fontes que justifiquem a secura de tantos dias...
O torpor, a tristeza, a revolta...
Que não sejam para a morte tuas chagas
Ma
s que com elas aprendas valores esquecidos
E despertes livre, a cada dia, de mais um elo das correntes que te prendem....
Que o medo seja um desses elos partidos...
O desânimo, a ingratidão, a angústia, a ansiosa ignorância igualmente...
Que tu renasças de cada deserto dessa vida...
Puro, forte, maleável, sábio!
Mil vezes revirado...como barro bom, nas Mãos do Grande Oleiro.
Barro excelente...matéria prima de alta qualidade.
Para o feitio de dias melhores...

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